O Tribunal de Justiça julga nesta quarta-feira (27) o advogado Djalma Filho, pelo assassinato do jornalista paranaense Donizete Adalto, ocorrido na madrugada de 19 de setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, próximo a ponte da Primavera, na zona norte de Teresina. O julgamento ocorre 24 anos após o crime.
Donizete na época era candidato a Deputado Federal pelo PPS, morreu após ser espancado e assassinado com sete tiros à queima roupa. No momento do crime, o jornalista estava acompanhado do seu companheiro de chapa, o advogado e na época vereador de Teresina, Djalma Filho, que estava candidato a Deputado Estadual.
Os dois retornavam de um comício quando foram abordados e Donizete assassinado. O crime foi investigado pelas polícias Civil e Federal, os ex-policiais civis João Evangelista, conhecido como Pezão, Ricardo Alves, o estudante de Direito Sérgio Silva e Djalma Filho foram indiciados criminalmente e presos como envolvidos. Djalma Filho teve o mandato de vereador cassado por quebra de decoro parlamentar.
Os três primeiros foram condenados a penas superiores a 19 anos de reclusão, sendo que esses mesmos, depois que cumpriram parte da pena, ganharam progressão de regime, já Djalma Filho entrou com recursos e até hoje é o único dos acusados que ainda não foi julgado, aguardando o julgamento em liberdade.
O julgamento iniciou na manhã desta quarta-feira na 1ª Vara do Tribunal do Juri, e é presidida pelo juiz Antônio Nolêtto, e acompanhada pelo promotor Régis Marinho, representando o Ministério Público.
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